A Phyna

 Eu o odeio. Eu o amo. Eu o detesto. Eu o adoro. Essa minha relação com o meu coração, cheia de altos e baixos, pontos quentes e frios; talvez nunca deixe de ser assim, poderemos viver intensamente com nossas diferenças e opiniões, mas ambos admitimos que precisamos um do outro.
  Ele me faz sentir as mais bonitas das emoções e eu o faço refletir sobre o mundo a seu redor, um vive a impressionar o outro trazendo-lhe alegria, amor, tristeza e lágrimas. Não faz ideia do quanto fico preocupada, somos como dois presos acorrentados, dependemos um do outro para sobreviver e se um cai o outro vai junto.
 Por favor não cometa muitas loucuras, não se pode ser forte a todo tempo e eu ando sendo forte por nós dois. Quando seu mundo desabou o meu também se foi, uma enorme tristeza nos consumiu, lembra? Você não sorria, nem lutava. Dependeu de mim erguer nós dois naquele dia.
 Com o tempo suas feridas cicatrizaram, mas todos, inclusive você e eu sabemos que elas nunca sumiram. As memórias nos agridem no calar da noite quando menos esperamos e os tolos zombam de nós por saber disso... Não temos culpa, não é mesmo? Só não queremos ouvir comentários ruins ou que nos magoem, já aprendemos a lição por mais que pensem que não.
 As pessoas vivem a te humilhar e você não suporta mais isso, não deixe que elas te magoem, diga e elas que tudo que você fez foi ama-las e que não tem culpa se não souberam apreciar esse amor. Ame quem você quiser! Seja feliz a sua maneira e não a dos outros, por mais que sua maneira não me agrade, sei que chegaremos a um acordo em um determinado momento. Quando meu mundo está aos pedaços, sei que você é o único que entende. Então não se esqueça, um amor verdadeiro não desaparece.